quarta-feira, dezembro 28, 2011

Monchique - Ultimo passeio de 2011

Começo o post com esta panorâmica da barragem de Odelouca. 

O passeio foi combinado uma semana antes, para que não houvesse desculpas. Destino apontado para a zona ocidental da serra Algarvia, éramos 2 motards decididos a fazer a diferença. Após ouvir muita gente a dizer que também queriam ir, ficamos por três, que já é melhor que um.

A saída foi a hora combinada e lá nos fizemos a estrada N125, pois com a entrada em vigor de usas-pagas na via do elefante ex-IP1, achamos por bem não alimentar de forma injusta o monstro que é o nosso estado. Já basta a "mamagem" pelos impostos !!!

Bem politicas a parte, que não é para isso que  escrevo, chegando ao sopé da serra, fizemos um pequeno desvio para a barragem, pois mesmo sem chover ainda está com um bom volume. Claro que esta barragem ainda está em obras, mas já tem uns lugares porreiros para se fazer uns lanches. Após uns breves momentos de descanso e conversa, seguimos em direcção a Alferce e um pouco antes encontramos um caminho para as caldas de Monchique, logo viramos a esquerda e seguimos nesse caminho meio rural, que nos proporcionou umas vistas lindíssimas da serra Algarvia, não coloco fotos, pois tenho de lá ir de novo, mas, com uma máquina capaz, pois tenho de documentar tal local.

Seguindo para as caldas e apanhando a estrada até ao topo da serra a Fóia, lá já se fez sentir o frio do nosso inverno, caramba que mesmo antes de chegar ao topo já tinha descido a temperatura consideravelmente, as minhas pernas ao chegar picavam de tanto frio. Aqui ao lado uma foto do resto do pessoal que alinhou nesta pequena viagem. Os duros, do asfalto, sem medos do frio e dos enlatados !!!




Enfim chegando ao topo umas fotos e um cházinho bem quente, para aquecer a malta, nunca pensei que o chá fizesse milagres, mas acreditem que com aquele frio todo, algo quente sabe mesmo bem. Realmente quem quer pode, nesta altura já nem havia vontade de sair do café, mas havia que voltar, pois já se estava a fazer noite e a viagem ainda era demorada,  lá nos enchemos de coragem e de volta as montadas, para fazer o regresso.



Nesta foto já se sentia uns maravilhosos 5ºc, agora para baixo que aqui já não se pode ficar, ou ainda encontramos o Yeti !!!
E lá voltamos em direcção a Portimão e N125 de novo até chegar a casa.
Foram uns bons 200 Kms, segundo o Google Maps, mas o que é certo é que a malta divertiu-se e ficamos com vontade de repetir...




Aqui fica o mapa do itinerário se estiverem com vontade de lá ir...

domingo, dezembro 18, 2011

Brrrr...

Há já 2 meses que o rocket não trabalhava, e isso viu-se... Foi tentar o arranque durante uns 10 minutos, até o motor-de-arranque deixar de responder... Triste... Já sei que tenho que ter mais cuidado, mas a vida não tem sorrido, e hoje, o dia estava o mais frio de sempre do ano, e mesmo assim, saímos! Depois de o motor começar a responder (falta de combustível) arrancou e foi abaixo só uma vez, velas de iridium... Maravilha!! Engasgou um bocado nos primeiros 500 metros, e a partir daí, comportamento normal, grande máquina! Recomendo!
Mas deixemos os "disse-que-disse" e vamos aos "finalmente" (consultar Duarte Lima, não o criminoso, mas o actor de novelas brasileiro) o objectivo era um piquenique simpático, num local já conhecido. Mas o dia tinha começado a correr mal e iria continuar assim... Para a próxima levamos sandes, primeiramente levou-se chá quente dentro dum termo! Bem diferente da habitual mini, ou latita de super-bock, ou até vinhaça da boa como já tem acontecido. 
O tempo estava húmido, não havia lenha, pelo que tivemos que levar o material combustível, o que ocupou logo metade do espaço disponível! Grelha não havia, foi improvisada uma no local, mas a carne nunca chegou propriamente a grelhar, faltava um bocadinho "assim"... Felizmente era carne de vaca, se fosse porco não se conseguia comer, menos mal! No local existe uma cache (ver geocaching) mas parte da estrada onde se encontra ruíu, e procurámos, procurámos, e nada, foi o primeiro DNF do dia, a sorte parecia não querer mudar, mas acreditávamos que sim!
Com a continuação das queixas do enorme frio que estava, "dia mais frio do ano", "disparate tirar a mota com tanto frio", "vou morrer de frio", "não tens frio!?!?!", etc. lá continuámos para o segundo ponto de interesse, onde por acaso, (só por acaso) residia outra cache. Já tínhamos visitado o local anteriormente, e pensávamos nós que o sobreiro era um outro numa rua mais acima, este como fica num plano inferior, passa despercebido, mas afinal era mesmo este, IMPONENTE, é o mínimo que se pode dizer, e parece ainda maior uma vez que não lhe tiram a cortiça seguramente há muitos anos.
Ao contrário da anterior cachada, esta saltou quase imediatamente para as mãos, como se pode ver na foto, o esconderijo não é muito original, e sem dicas torna-se dificil de encontrar, mas lá apareceu. Mais dificil, ou mesmo impossível foi arranjar uma caneta para preencher a data, porque os locais têm portas de casa abertas, o carro com o motor a apanhar Sol (medida bizarra) mas material de escrita, nada...
Continuámos a viagem, mais uns quilómetros para carregar a bateria, e exercitar o corpo musculado de 43 cavalos, até ao concelho de Ílhavo, passando pelo de Aveiro primeiro, ruas vazias, centros comerciais cheios...
Parámos à frente do farol, que tem uma história engraçada (consultar) e é o maior farol de Portugal, como se pode ver pela imponência na fotografia. Nas imediações existe uma cache, que também foi "papada", mais rápida teria sido se não houvesse tantos "muggles" por perto. Aproveitámos para consumir um crepe quente, apelidado na zona de "tripa", matando assim o frio.
E lá arrancámos, que o Sol começou a pôr-se e ainda tínhamos caminho a percorrer.
A praia da Costa Nova era o próximo destino, como documenta a fotografia, mas o frio apertava ainda  mais, e a paragem foi rápida. No entanto deu para constatar que essa conversa que por aí anda de "crise" é um bocado perniciosa, é que neste passeio vislumbrámos 5 Porsches, 1 Jaguar, e uma panóplia de veículos, (que apelidámos "carro-da-crise") que apesar de serem carros de marcas ditas normais, custam o mesmo que um apartamento. Há portanto não propriamente uma "crise" geral, mas sim um fosso cada vez maior de rendimentos, entre os que mais ganham e os que ganham miseravelmente, estranhamente num País com governação "socialista" durante os últimos anos. Como seria se estivessem lá não-socialistas...? 
Talvez o mesmo, porque claramente a ideologia é coisa que não assiste a política (já lá vai o tempo) é que há deles que agora são de "direita" e não muitos anos depois passam a ser de centro-esquerda, e vice-versa. O que dá que pensar, já que um ser humano que tem uma filosofia de vida, não acorda um dia e muda completamente para uma filosofia completamente oposta! (A menos que seja caso psiquiátrico, ou haja "interesses" associados a essa mudança)
100 Km, belo passeio com muito frio e alguma fome à mistura, sabe bem sentirmo-nos vivos!

quarta-feira, outubro 19, 2011

domingo, outubro 16, 2011

Romaria...

Bom, isto hoje foi levantar cedo bem cedinho para acompanhar a malta a uma romaria, ou espécie de, lá para os lados de Mortágua! Devo dizer que a localidade em si tem muito pouco que se veja, mas o trajecto que fizemos, sempre por serra, é bonito, e tem ciclistas aos magotes... Deixei a companheira de viagem perto de um agente da autoridade, que teve uma trabalheira durante todo o dia a tentar orientar o pessoal que tentava fazer a ravina por detrás da mota, é que a entrada é por ali, mas a saída é por outro lado, tudo o que era carro de tracção às duas rodas apenas, tinha que ganhar balanço na parte debaixo do barranco para conseguir chegar lá acima. E como qualquer tuga que se preze, é claro que não se fica em outro lado senão EM CIMA do local do piquenique, é pecado!
Eheheh olhem lá ali a bixinha a espreitar! Esta é a vista da descida. No final acho que levei 500 gramas de poeira em cima dos bancos.
Quanto à festa, havia uma feira de especiarias (disse alguém) que se resumia a um sujeito de considerável idade, com pimenta, piri-piri, colorau, cravinho e cominhos à venda... Sendo que quando tentámos comprar deste último usou a colher do colorau para meter nas especiarias todas, depois cheirar, e no final concluir "cominhos, afinal, não tenho!"...
Enfim. Seguiu-se a churrascada do costume, com a presença de um animador sócio-cultural sem curso, numa mesa ao lado, ao tradicional estilo português, um copo de vinho basta para uma tarde a falar bem alto para todos ouvirem, algumas graçolas pelo meio, mas acima de tudo, boa-disposição.
No regresso, não toquei na duas-rodas, o tradicional "dá-me dá-me" ouviu-se de forma silenciosa, e pronto, assim foi, viemos sempre na maluca (30 Km por hora...) por aí fora, curvas a direito, ah! E mais ciclistas!
Claro que durante o repasto ainda houve lugar para os tradicionais comentários políticos, de uma mesa ao lado, em que curiosamente alguém disse, possuindo a idade de quem viveu nesse tempo "no tempo do Salazar, havia miséria, mas ele também não vivia à grande, como agora se vê...". É uma opinião, que deixo aqui, independentemente de concordar.
Agora, o que é verdade é que tirem-me o ordenado, despeçam-me, tirem o subsídio do que quer que seja, tirem-me o orgulho de ser português, a vontade de respirar, o sono, mas ninguém me tira a Mãe que tive e o orgulho que tenho nela, e se fosse viva, hoje fazia anos. PARABÉNS!!!! BEIJINHO GRANDE!! :o)

sexta-feira, setembro 30, 2011

Alfusqueiro it is!

À falta de actividade, juntou-se o facto de a "bichinha" estar parada já há demasiado tempo, então assim foi, voltinha curta, até ao Alfusqueiro, mas com história.
Esta imagem representa o açude onde existe mais água, e permite o pessoal ir a banhos, numa espécie de gigantesca piscina de rio. Com o calor que ainda faz neste mês de Setembro, um banho aqui é uma pequena maravilha, sendo que durante a semana como era o caso, o local esteja vazio, já acabaram as férias a muita gente, excepção feita aos desempregados...
Na fotografia à direita consta a "bichinha" em primeiro plano, e a ponte do Diabo ao fundo, história que não resisto em contar aqui! Então reza assim:
"O diabo da ponte do Alfusqueiro

Em tempos que já lá vão, por aqui viveu um homem muito rico e que tinha terras em ambas as margens do rio Alfusqueiro junto ao Caramulo. Sendo, também, muito sovina, nunca se tinha dado ao trabalho de mandar construir uma ponte. E, assim, sempre que queria ir a até às suas propriedades do outro lado do rio, via-se obrigado a procurar um vau. Numa certa noite de violenta borrasca bateu-lhe à porta um visitante negro vestido, pedindo-lhe guarida. O rico senhor deixou-o entrar, ofereceu-lhe jantar e cama como o visitante acedesse, conversaram em quanto comiam. Até que o nosso homem resolveu contar o seu problema àquele desconhecido. Este logo se prontificou a resolver a situação: mandaria chamar as suas legiões de empregados, e em pouco tempo, até à noite de Natal, a ponte estaria terminada. A obra não custaria um tostão ao seu hospedeiro, mas em troca este teria de assinar um contrato com sangue da sua veia do coração, no qual se comprometia, quando morresse, a deixar a sua alma ao visitante.
E claro que o homem logo compreendeu que o visitante de negro,outra não era senão o diabo.
No entanto, e por ser muito avarento, achou melhor manter o trato. Assim, a ponte foi ficando cada dia mais completa. Mas o homem em vez de ficar contente, cada vez se sentia mais angustiado. Quando os lacaios do diabo acabassem a malfadada construção estaria irremediavelmente perdido!
Um dia, caminhando ao longo do rio Alfusqueiro embrenhado em terríveis pensamentos apareceu-lhe uma velha que ele não conhecia dali. Acabou por lhe contar o motivo das suas preocupações e a velha lembrou-lhe que deveria cumprir a sua palavra, uma vez que o diabo não tinha falhado.
Como o homem ficasse ainda mais aflito acrescentou, então, que lhe parecia não ser forçoso que o diabo conseguisse terminar a sua obra. E, segredou-lhe um estratagema ao ouvido. Na noite combinada, Noite de Natal, um pouco antes da meia-noite, dirigiu-se o homem à capoeira: e pé ante pé, silenciosamente, evitando provocar qualquer ruído. Retirou um ovo e foi até à beira do rio, ao sítio onde estava a ponte. Pegou nele e arremessou-o de tal modo que ele caiu antes do diabo ter colocado a pedra de fecho. De dentro do ovo saiu um belo galo que logo ficou a cantar. O diabo, pensando não ter terminado a obra aprazadamente, fugiu e nunca mais foi visto por aquelas bandas.
E, foi assim, graças àquela velha, que o rico senhor percebeu que, por ser avarento, por pouco tinha vendido a alma ao diabo."





quinta-feira, agosto 18, 2011

Ir a Góis ou não ir, eis a questão...

Gostaria que o título fosse outro, mas a realidade infelizmente é esta. Up early e lá fomos, chegados ao local, Quinta-feira, dia de início da concentração, quase tudo ainda por montar, exceptuando palco. Para comentários que já vi no facebook que a concentração de Faro era muito comercial, devo dizer que ao menos está organizada!
Depois, e mais grave, às 17:45 as (trombudas e predominantemente fumadoras) meninas da barraca oficial de t-shirts e merchandising ainda estavam a "arrumar" coisas... (vi arrumarem um maço de Marlboro enquanto ia e vinha para o local das merendas). As restantes tendas também não tinham ainda nada de interessante. Para primeiro dia de concentração, vergonhoso no mínimo, lamento.
Decidimos ir pregar as estampas que arranjámos (falta a da 29ª de Faro, que ainda vamos ter que mandar fazer à mão, pelo disposto) mas... Igual, onde costumamos costurar os ditos, nem aberto estava quando abandonámos o local, por volta das 19 horas.
Portanto, local muito giro, convivas muito porreiros, serviços uma desgraceira, organização uma desgraceira, saímos como chegámos, e com menos gasolina no depósito, nem compras, nem serviços.
Ir ou não ir, eis a questão...

domingo, julho 31, 2011

Tão natural como a sua sede...

O título e a imagem, dizem tudo, pelo menos à geração da qual faço parte, pena tenho que essa publicidade tenha desaparecido, mas para bom entendedor meia palavra basta, e como tal, o destino de hoje é fácil de descobrir. Andava a "Maria" com uma garrafa de água de 2 litros na mão e perguntou "ahhh, vou encher isto?" a resposta foi rápida e clara, BORA!! 
E lá fomos encher a garrafóida, por caminhos de 2ª, como se recomenda, caminho esse que passa perto desta moradia que fica aqui registada, que me recorda a casa da Fada Miranda, um livro infantil que os meus pais costumavam ler quando eu e o meu irmão éramos miúdos, infelizmente com o tempo, perdi o rasto ao livro, e da história recordo-me que envolvia uma fada (a tal de Miranda), gatos, viagens, e no final acaba tudo bem, digamos que fixei o essencial!
Bom, mas voltando à nossa viagem, quem enfiou a mota aqui, estava a ver que já não a conseguia tirar, graças ao íngreme que a estrada é! Talvez um dia destes. ;o)
Parámos em frente ao Grande Hotel do Luso, que foi objecto de obras há algum tempo atrás, e apresenta-se em estado impecável actualmente. A montada ficou aqui estacionado enquanto fomos encher a "tal" garrafa de água, afinal, foi para isso que saímos de casa, certttooo? :o)
Para quem compra garrafões de água do Luso a 1€ cada, roa-se de inveja agora, aquelas bicas que estão na fotografia jorram dessa água 24/7/365, de borla!! E é ali que costumamos ir abastecer o "depósito".
Estranhamente, quando olhámos para as horas (não digo relógio porque já não uso disso há muito tempo, sou mais de relógio solar/biológico, quando fica escuro, volto para casa, quando a fome aparece, como) reparámos que já estava em cima da hora de almoço, então... O que se come nesta zona? Ah, ok, aquela cena das 7 maravilhas gastronómicas, LEITÃO! 
Butes numa sandes!!! E assim foi, demos uma volta algo contraproducente, voltámos um bocado atrás e fomos até ao restaurante do costume "O painel" que curiosamente é recomendado por revistas...
Já não chegava durante a concentração uns ingleses terem dito à "Maria" "Nice Christmas Trees You have!!" desta vez ao sair do restaurante, não é que um geriátrico se vira e pergunta "olhe, não me dá o seu contacto?" na ausência de resposta "ahhh pelo menos o seu nome, vá lá!!..."... Enfim, encontra-se de tudo!
O local de escolha para degustar a maravilhosa sandocha que consta da anterior foto, foi o parque da Mealhada, metam os responsáveis aqui em Faro os olhos nestas fotografias, e isto sim, é um parque, não é como o designado "parque das cidades" que é um ermo cheio de ervas, literalmente ao abandono.
Para além de tamanho, e de evidente manutenção, possui uma série de equipamentos, seja para exercício, lazer, prática desportiva, diversão para os miúdos, entre outros. Apesar de existirem bancos, optámos por nos atirar à relva e comer logo ali, com perspectiva para o veículo, não vá "o diabo tecê-las". Devo dizer que a "Maria" está a ficar fraquita, já nem uma sandes aguenta até ao fim, tive que comer a minha e parte da dela, nem imaginam o esforço que foi, o que me custou, UIII!
Após o repasto, percorremos uma grande parte do parque, mas não a sua totalidade, já que os WC's ainda não abriram e havia bexigas cheias, assim "Butes ao café!!" 
"ONDE??"
"Epá, olha, podíamos ir ao..." e lá fomos!
Já aos anos que passo por este bar, à beira da EN1, mas nunca houve oportunidade para entrar, hoje aproveitei-a e lá fomos beber o cafoné ao Karranka! Comprova-se o bom gosto exterior, no interior do referido espaço, só lamento o facto de ser para fumadores, mas... nada é perfeito. Recomendo a quem tiver oportunidade de visitar o espaço!
Fica também aqui o comprovativo da toma do cafoné!
E lá seguimos para outras paragens, agora com um novo piloto, extremamente egoísta na condução, assim, estilo, "NÃO LARGO!!" e um gajo tem de se contentar com o lugar do pendura, que também é agradável, longos anos passei eu nessa posição, na altura com outro piloto, que infelizmente hoje em dia não possui mobilidade para poder apreciar o prazer da condução...
Deixo aqui, e mais uma vez, o repúdio pela maneira como se conduz nas estradas portuguesas, se é que se pode chamar conduzir àquilo que se vê fazer. A existência de traços contínuos é irrelevante, os habituais "chega para lá" que os carros fazem às motas, quando as apanham ligeiramente nas bermas, a falta de civismo... Sim, há acidentes mais graves de motos do que de carros, mas não quer necessariamente dizer que a culpa é das motos...
Relativamente ainda às motos deixo aqui uma frase que alguém publicou há dias, e é perfeita para o âmbito, para os que perguntam porque gostamos de andar de moto: "Para os que compreendem, nenhuma palavra é necessária! Para os que não compreendem, nenhuma explicação é possível."


sexta-feira, julho 29, 2011

Ir a Aveiro... Esvaziar os PNEUS!!!

Ora... Para capital de Distrito, deixa um bocadinho a desejar, senão vejamos, precisava de pôr combustível, porque a máquina ainda não anda apenas a ar, como tal visitei as bombas mais baratas (claro está), mas antes lembrei-me de confirmar o ar dos pneumáticos... ASNEIRA!! Assim que encostei a "mangueirinha" ao pipo, na bomba da REPSOL comecei a ver o pneu a baixar! Pensei, "ok, vou à outra bomba mais à frente vejo o ar, e meto combustível.
Assim foi, com o pneu traseiro mais vazio do que quando iniciei a viagem, cheguei ao posto seguinte, também ele da REPSOL, 2 bombas em manutenção, a outra tinha um sujeito a encher jerry-cans, e ainda tinha alguém à minha frente, as laterais eram só para gasóleo, apercebi-me que era "daqueles" dias. 
Entretanto uma bomba vagou, há um que se mete à frente de toda a gente, e a outra apesar de funcional, continuava ocupada pela viatura da manutenção... (por esta altura já via uma nuvem cinzenta em cima da cabeça) 
Acabei por ir mesmo para lá, e meti uns parcos 10€ que significam ao câmbio actual, 6,42 litros, uma miséria. Paguei e desloquei-me para a zona do abastecimento de ar, ligo a mangueira com a pressão correcta, e CATRAPUMBA! Aparece E1 no visor... Tentei outra e outra vez,  E1, MAU!! 
Desisti! Voltei à base, e fui buscar a "Maria" para ir a um cafézinho a um sítio bonito. Mas antes houve almoço, e ela lembrou-me de umas bombas CEPSA no "burgo",  assim foi, e resolveu-se o problema, à terceira parece ter sido mesmo de vez. 
Continuámos então para o local do café, que fica nas redondezas, tendo sido registado fotograficamente para a posteridade, bem como os pilotos de serviço. O café não é o melhor do mundo, mas a paisagem colmata todas as lacunas que se possa descobrir.... C:o)

domingo, julho 17, 2011

Concentração Faro 2011

Mais um ano, novamente passado no Oásis, na A-team, em boa companhia, da qual deixo aqui a fotografia, tudo malta eficiente que se aguentou mais uma vez aos violentos horários a que estiveram expostos. Muita animação, mais poderia haver se a conjuntura do país o permitisse, mas não se pode dizer que o saldo tenha sido negativo.
Este ano houve uma surpresa adicional, o lançamento do Odisseias de um Motard, nº5, o qual obviamente e como fã incondicional me foi impossível falhar, tendo tido direito a autógrafo do autor, com mini-caricatura em modo rápido (uns 5 minutos de fantástico talento a funcionar em pleno) ! Pode ver-se pela imagem da direita, a sequência do desenho.
Devo dizer que o pessoal foi de alguma forma fintado pelo Vitoín, que ao contrário da Triumph Trophy, apareceu de Honda, inesperado, no mínimo.
Mas isto das concentrações não é só motas, alegria e muitos líquidos, há também alguns espectáculos associados, nomeadamente concertos, que foi o caso deste, o dos Iron Maiden, que segundo reza a história gravaram em tempos um dos álbuns numa antiga sede do Motoclube de Faro, desta feita decidiram agradecer dando uma ajuda à festa, com uma pequena participação, ao nível que lhes é hábito. Para além deles, os habituais Xutos e Pontapés estiveram também presentes, sendo já habituais neste tipo de eventos.
Escusado será dizer que havia motos de todos os tipos, e para todos os gostos, e apesar de não gostar de motos de pista, esta tinha uma "decoração" que se destacava, pela positiva. Também a chopper da direita se destaca, mais que não seja pelo facto de lhe ser impossível circular pelas estradas portuguesas, já que a suspensão é demasiado baixa para as esburacadas (seja por causa da fibra, seja por causa do saneamento) estradas portuguesas, quem discorda, levante o braço.
Foi descoberto para as bandas do Oásis este "amiguito" que ficou perdido, quando o dono alegadamente abusou um pouquito da cerveja, e acabou por se esquecer dele... Fica aqui a fotografia.

Ainda consegui um instante único que gostaria de deixar aqui registado, já que estou na presença de uma figura mítica do motociclismo, que teve paciência para aturar um espanhol e não o mandar "ir dar uma volta", e seguidamente de forma simpática aceitar tirar uma fotografia ao meu lado, que aqui fica.
Ficamos agora à espera que 2012 consiga ser ainda melhor, sendo que este ano juntaram-se 30 mil inscritos para beber 80 mil litros de cerveja, e foram servidas 150 mil refeições.
Ah! Ainda consegui recolher o "lixo" (para muita gente) que consiste nas garrafas vazias de Jack Daniel's, as quais vou aproveitar para fazer candeeiros, de notar que os "restos" ainda deram para meio copo!

segunda-feira, julho 11, 2011

Já aí "andem"

É já esta semana, e já hoje vi 4 alemães daqueles assim, grandes, sabem, assim, mesmo grandes em Loulé a emborcar "jolas" acabadinhos de chegar para o evento! Outros ontem chegaram, e aproveitaram para ir dar um mergulho à praia. Já se começa a ver um aumento do número de motas apesar de o tempo não estaaaarrrr aquele calor que por norma caracteriza esta região do país nesta altura.
Espero no entanto que exceda todas as expectativas e venham bem mais do que os 30 mil previstos, apesar da crise, e de já ter testemunhado muita gente que refere não poder vir por causa da falta de dinheiro, o que é uma pena no maior evento motociclístico europeu e basicamente evento único na cidade de Faro.

No Sábado haverá o lançamento do 5º livro do nosso herói motard "Tom Vitoín", com sessão de autógrafos por parte do autor que estará presente no lançamento, fica aqui um cheirinho da capa dessa obra deliciosa... Vamos ver se chego a tempo de conseguir uma cópia para mim! :o)

sexta-feira, junho 17, 2011

Um livro sempre interessante

Fica aqui a link para um livro sempre interessante, apesar de em inglês...

quarta-feira, março 16, 2011

Meteorologistas, essa raça...!

Bom, caros amigos, desta vez não há fotos, porque não houve oportunidade, no entanto esta é a maior viagem de sempre (mais de 500 Km) e diria que soube a pouco, o gosto pelas viagens mais longas parece ter vindo para ficar. Tal como muitas outras, também esta foi planeada ao pormenor, no entanto, o título diz tudo, fui ver a previsão do tempo para o país todo, estava "porreiro", fui buscar a moto a casa de um amigo onde já estava há mais de um mês, local considerado mais seguro que a minha garagem, local onde o vizinho por sistema costumava pregar com a bicicleta em cima do guarda-lamas, sem assumir a culpa... Mas é assim, alguns acham estas atitudes normais, (eu acho apenas demasiado comuns) outros cansam-se e passam-se e resolvem logo a coisa, mas aqui como há mais agravantes, optou-se por outra solução. 
Assim, e tal como referia, por volta das 10 arrancámos para uma agradável cruzada, paragens para abastecer, devo dizer que a média foi bastante boa, tinha dois jerrys um de 20 lt outro de 10 lt ambos meio cheios, que foram esvaziados durante a viagem.
Vamos agora ao que interessa, bom tempo para todo o país, era essa a previsão, assim que cheguei a Santarém começou a chover, e só parou em Coimbra... Obrigado aos astrólogos do tempo, acertam tanto como os outros!!
Devo dizer que a condução de uma chopper (pelo menos da minha) deixa de ser agradável assim que se entra na auto-estrada, (e desta vez tinha os pneus cheios, antes que venha alguém fazer a pergunta) aos 120 Km horários, parece que se rola em cima de uma batedeira daquelas dos bolos. Mas a viagem em si, posso dizer que é mais aprazível de fazer do que de automóvel e eventualmente mais rápida, uma vez que não se fica atrás dos chamados "puxa-empurra" que parecem ocupar a estrada só porque não tinham mais nada para fazer naquele dia.
A partir deste "post" as cruzadas vão passar a ser feitas noutros reinos, que não o do Algarve, mas igualmente interessantes, como veremos.
P.S.: Afinal, consegui uma foto, daquilo que alguém em Alpiarça designou por "A melhor casta"!!

domingo, janeiro 30, 2011

Ir Setúbal para comer um hamburger?

 E foi assim que a aventura acabou...

Certo amigo estava a pensar em trocar a sua montada por algo mais volumoso, tanto em tamanho físico como em cilindrada, após longas conversas com troco, não troco, lá se decidiu e foi passear a Setúbal para falar com a loja que supostamente iria fazer a troca.

De volta para o Algarve, já vinha a falar da nova montada e a combinar a ida lá a cima para a trocar, logo foi acordado o dia para a viagem e despedida.

E lá ficou para uma segunda-feira, o "raid" até Setúbal para celebrar a troca.


Saída pelas 9h da matina, com uma paragem na estação de serviço na "via do calombo", ai começaram as tentativas para entrar em contacto com a loja.
Após o café, próxima paragem em Ourique, que com o decorrer da viagem foi alterada pela Mimosa, onde se parou de novo e mais uma tentativa para ligar para a loja...
Ao chegar a Setúbal, em frente a loja deparamos com um papel que dizia o horário de funcionamento...
Grande gafe, a loja fecha aos domingos e segundas-feiras, o companheiro joga as mãos ao ar... E desta vez decide ligar para o tlm do dono.

Coisa que já me estava a dar voltas ao estômago, pois a volta tinha sido em vão e eu já estava com mais de 1000km no buxo nesse fds que tinha passado.

Bem, para não perder a volta, entramos na cidade e fomos comer um hambúrguer para matar a fome.
Enquanto comíamos, a conversa foi de encontro a troca, coisa que o "trombeiro" do meu colega, se sai com o arrependimento de trocar...

Lá me enchi de paciência e continuei a conversa, mas por que raios me fez ele andar 600km para no fim se arrepender?

Enfim o passeio até foi engraçado, mas se era para fazer km´s mais valia termos ido a Évora e sempre dava para visitar uns amigos.

Por isso da próxima vez que alguém pensar em trocar de montada e o negócio seja longe, 1º que inicie o negócio, que depois logo se vai para trocar, que assim mais vale ir comer um hambúrguer a Olhão, sai mais barato e são bem maiores e saborosos. lol

As coisas que eu passo....

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Fonte da Benémola

Como o tempo disponível abunda, aproveitámos para passear. Estivemos na Benémola e na Fonte grande em Alte, e para aquilo que choveu, aliado ao belo dia de Sol, tinham que sair umas belezas de fotografias, que ficam aqui registadas, para mais tarde recordar (como no anúncio da Kodak)...




As amendoeiras já começam a florir por todo o lado, e apesar de estar algum frio em pontos menos solarengos, o tempo convida ao passeio. 

Nota: Não serão contabilizados quilómetros por esta publicação.