domingo, julho 31, 2011

Tão natural como a sua sede...

O título e a imagem, dizem tudo, pelo menos à geração da qual faço parte, pena tenho que essa publicidade tenha desaparecido, mas para bom entendedor meia palavra basta, e como tal, o destino de hoje é fácil de descobrir. Andava a "Maria" com uma garrafa de água de 2 litros na mão e perguntou "ahhh, vou encher isto?" a resposta foi rápida e clara, BORA!! 
E lá fomos encher a garrafóida, por caminhos de 2ª, como se recomenda, caminho esse que passa perto desta moradia que fica aqui registada, que me recorda a casa da Fada Miranda, um livro infantil que os meus pais costumavam ler quando eu e o meu irmão éramos miúdos, infelizmente com o tempo, perdi o rasto ao livro, e da história recordo-me que envolvia uma fada (a tal de Miranda), gatos, viagens, e no final acaba tudo bem, digamos que fixei o essencial!
Bom, mas voltando à nossa viagem, quem enfiou a mota aqui, estava a ver que já não a conseguia tirar, graças ao íngreme que a estrada é! Talvez um dia destes. ;o)
Parámos em frente ao Grande Hotel do Luso, que foi objecto de obras há algum tempo atrás, e apresenta-se em estado impecável actualmente. A montada ficou aqui estacionado enquanto fomos encher a "tal" garrafa de água, afinal, foi para isso que saímos de casa, certttooo? :o)
Para quem compra garrafões de água do Luso a 1€ cada, roa-se de inveja agora, aquelas bicas que estão na fotografia jorram dessa água 24/7/365, de borla!! E é ali que costumamos ir abastecer o "depósito".
Estranhamente, quando olhámos para as horas (não digo relógio porque já não uso disso há muito tempo, sou mais de relógio solar/biológico, quando fica escuro, volto para casa, quando a fome aparece, como) reparámos que já estava em cima da hora de almoço, então... O que se come nesta zona? Ah, ok, aquela cena das 7 maravilhas gastronómicas, LEITÃO! 
Butes numa sandes!!! E assim foi, demos uma volta algo contraproducente, voltámos um bocado atrás e fomos até ao restaurante do costume "O painel" que curiosamente é recomendado por revistas...
Já não chegava durante a concentração uns ingleses terem dito à "Maria" "Nice Christmas Trees You have!!" desta vez ao sair do restaurante, não é que um geriátrico se vira e pergunta "olhe, não me dá o seu contacto?" na ausência de resposta "ahhh pelo menos o seu nome, vá lá!!..."... Enfim, encontra-se de tudo!
O local de escolha para degustar a maravilhosa sandocha que consta da anterior foto, foi o parque da Mealhada, metam os responsáveis aqui em Faro os olhos nestas fotografias, e isto sim, é um parque, não é como o designado "parque das cidades" que é um ermo cheio de ervas, literalmente ao abandono.
Para além de tamanho, e de evidente manutenção, possui uma série de equipamentos, seja para exercício, lazer, prática desportiva, diversão para os miúdos, entre outros. Apesar de existirem bancos, optámos por nos atirar à relva e comer logo ali, com perspectiva para o veículo, não vá "o diabo tecê-las". Devo dizer que a "Maria" está a ficar fraquita, já nem uma sandes aguenta até ao fim, tive que comer a minha e parte da dela, nem imaginam o esforço que foi, o que me custou, UIII!
Após o repasto, percorremos uma grande parte do parque, mas não a sua totalidade, já que os WC's ainda não abriram e havia bexigas cheias, assim "Butes ao café!!" 
"ONDE??"
"Epá, olha, podíamos ir ao..." e lá fomos!
Já aos anos que passo por este bar, à beira da EN1, mas nunca houve oportunidade para entrar, hoje aproveitei-a e lá fomos beber o cafoné ao Karranka! Comprova-se o bom gosto exterior, no interior do referido espaço, só lamento o facto de ser para fumadores, mas... nada é perfeito. Recomendo a quem tiver oportunidade de visitar o espaço!
Fica também aqui o comprovativo da toma do cafoné!
E lá seguimos para outras paragens, agora com um novo piloto, extremamente egoísta na condução, assim, estilo, "NÃO LARGO!!" e um gajo tem de se contentar com o lugar do pendura, que também é agradável, longos anos passei eu nessa posição, na altura com outro piloto, que infelizmente hoje em dia não possui mobilidade para poder apreciar o prazer da condução...
Deixo aqui, e mais uma vez, o repúdio pela maneira como se conduz nas estradas portuguesas, se é que se pode chamar conduzir àquilo que se vê fazer. A existência de traços contínuos é irrelevante, os habituais "chega para lá" que os carros fazem às motas, quando as apanham ligeiramente nas bermas, a falta de civismo... Sim, há acidentes mais graves de motos do que de carros, mas não quer necessariamente dizer que a culpa é das motos...
Relativamente ainda às motos deixo aqui uma frase que alguém publicou há dias, e é perfeita para o âmbito, para os que perguntam porque gostamos de andar de moto: "Para os que compreendem, nenhuma palavra é necessária! Para os que não compreendem, nenhuma explicação é possível."


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