domingo, março 25, 2012

O Expresso de Sta. Comba

Antes que o pessoal pergunte, "serra outra vez?!" a resposta é sim! Claro que sim! E há uma razão para isso, não se ganha calo a andar na auto-estrada sempre a direito, é na serra, com 30 cães a tentarem enfiar-se debaixo da mota, curvas escorregadias e fechadas, precipícios, todas essas coisas é que "adrenalizam" o passeio! Mais, desta vez nem café bebi!
Mas vamos ao que interessa, virados ao Caramulo, e aqui fica o registo fotográfico do Caramulinho. Escuso de dizer que basicamente conduzi a mota até ao exterior da malha urbana, e passei-a a quem mais dela precisa. Claro que por baixo do capacete ainda se conseguia ouvir algo como "M#"$2 tantas curvas!!"...
À direita um já raro registo fotográfico, eu em posse da mota. (e mais não digo)
O Caramulo é uma localidade bonita e bem conservada, sem ainda aquela febre de construção que assola o país e deforma localidades, tornando-as montes de betão sem qualquer sentido. Campo de Besteiros logo a seguir possui um parque digno de visita, e é referenciado um solar, procurámos, mas não encontrámos...
Seguimos virados a Tondela, e diria eu que aparentemente as cidades do interior são locais dignos de visita e com uma aparente boa qualidade de vida, estivesse o país regionalizado e o dinheiro entregue a quem possa fazer obra local e não ao poder central que desconhece as diferentes realidades das diferentes zonas do país... Teríamos um melhor País!
O título desta publicação é o que é, porque alguém que levava a mota passou e nem parou em diversos sítios, parecia o Expresso!! Santa Comba, que alinha pelos moldes das anteriores, também não foi local de paragem apesar de bonita localidade. Digamos que a Pratas Labareda Martins foi sempre a andar... Até à Borralha onde tirei esta foto, e a seguir ao Candam, onde fotografei a mota à frente da casa de um velho amigo! Mas fui sozinho, porque por esta altura as queixas relativamente à suspensão traseira já eram ensurdecedoras, e apesar de tudo, trocar o banco da mota por um banco de madeira de jardim, não me parece melhoria considerável. Opiniões, cada um tem a sua...
Esta imagem retrata a antiga fábrica que criou as motas elétricas, e curiosamente o estado deixou falir, ao contrário de certos bancos. Está agora a ser desmontada, e achei por bem registá-la antes que desapareça de vez. Triste país este que mete a mão por baixo de quem gere (e mal em muitos casos) dinheiro sem criar riqueza instalada, e isto que tinha até um departamento de investigação deixaram ir por água abaixo. Não tivesse o governo Francês nos anos 80/90 metido a mão na Renault e essa marca hoje não existia. Chamam-lhe política, eu diria que o bom senso devia vir primeiro.
E pronto, a viagem terminou com a utilização do último desconto que tínhamos para sundaes, que estava a ver já por um canudo, fruto das reclamações da suspensão traseira (não a da mota, essa ia lá eu, aquela outra, percebem?).
Com gasolina mais barata, melhor disposição, mais passeios se fazia... :o)