O tempo hoje parecia querer puxar chuva, mas o que tem de ser é muito forte, e fizémo-nos à estrada. Seguindo o itinerário que se anexa, e aproveitando a acalmia da hora do jogo de futebol, que eu já previa não ter grande interesse, até mesmo porque vou ver o principal nos próximos 30 serviços noticiosos, como é da praxe. (Estão a informar-me que até vai passar a totalidade em diferido)
Devo dizer que não tenho conduzido a mota, devido a um problema de saúde, uma espécie de otite crónica, que surge no arranque, e dura até eu parar a mota e passar para a posição de pendura, nessa altura, a espécie de vuvuzela que vou a ouvir, (e retrato aqui o som) e que diz mais ou menos isto: "pois, já estás a conduzir há 2 Km, foi para isto que eu tirei carta, não !? Para andar à pendura !?!? Vê lá mas é se sais daí !!" silencia-se ... Tenho que ir ao médico.
Consegui hoje, retratar um dos piores inimigos de um motard em movimento, do qual publico imagem. A sorte é que no meio destas indecisões, motard que se preze já passou !
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Agora sim, vamos às visitas, o ponto designado por C no itinerário, é onde podemos encontrar a Queda do Vigário, a cascata tem 24 metros de altura e terá sido originada pelo desvio do leito da ribeira, de uma zona mais a levante para este local. Embora exista estacionamento e sinalização na zona, a cascata é acessível apenas a pé, após descer uma rampa íngreme por detrás do cemitério local, percorrendo depois cerca de 200 metros.
Já as fontes (fonte grande e fonte pequena) são mais fáceis de encontrar, sendo acessíveis a veículos.
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Durante séculos, as águas correntes da ribeira, abastecidas pela Fonte Grande, alimentavam a aldeia, serviam para curtir o esparto, eram utilizadas pelas lavadeiras e regavam as hortas em seu redor. Hoje, após vários melhoramentos, a Fonte Grande é uma verdadeira piscina, aproveitada por muitos para se banharem nas suas águas límpidas que dão saúde ao corpo.
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A Fonte Grande sempre foi musa inspiradora para poetas, um sítio com histórias e curiosidades, lugar de conversas e cantos em noites de luar.
Ainda houve tempo para tentarmos a nossa sorte, e conseguimos ! Veja-se a imagem, dois Fizz Limão, que ainda subsistiam no fundo da arca do café existente in situ.
Decidimos então que estava na hora de partir, com a certeza que iremos voltar a este fantástico local. Para todos aqueles que conhecem o Algarve do Verão e das praias, já está na altura de interiorizarem que o Algarve é todo o ano, barrocal, serra e praia, com as suas lendas, e Moiras encantadas ... ;o)
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