Eram 10 da manhã e a malta pensou em ir dar um passeio, ainda sem um destino muito bem planeado, que deu naquilo que se pode ver aqui ao lado ... Depósito cheio como mandam as regras, motinha lavada no dia anterior e lubrificada com um fio de WD-40 (passo a publicidade) a brilhar com um Sol de Verão directo.
As curvas da Nacional 2 foram feitas de forma mais cautelosa (sim, desta vez nem esperei pelo efeito vuvuzela, foi logo a conduzir, assim que houve oportunidade) já que a prática ainda não é muita, mas devo dizer que foram feitas com classe. A primeira coisa que reparámos, foi no facto de, (finalmente) ter existido manutenção nos marcos da referida estrada, foram pintados !
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Passámos Cachopo e começámos à procura do nosso destino, Marrocos. Antes vimos um desvio para uma (ah, antes que alguém fique a pensar nisto, houve alguma alternância na condução, mas a predominância foi no sentido de me poupar o martelo e bigorna) barragem, o qual aproveitámos, infelizmente não havia sombras, portanto o local teve de ser abandonado logo após a captura de umas quantas fotografias, até mesmo porque a hora de almoço aproximava-se a passos largos e as queixas iam no sentido de não haver água (e alguns lamúrios relativamente a sandes de leitão ...).
Alguns quilómetros depois (não muitos) avistámos o objectivo, mas depois de olharmos para a bela "via-rápida para o malho" achamos melhor deixar a visita à localidade para uma altura em que seja possível lá chegar com uma moto que não de TT, mais à frente num cruzamento aproveitámos para ir conhecer um sítio de nome, Alcaria do Cume.
Existe uma referência a um miradouro, mas o que é facto é que não o descobrimos, e aquilo que potencialmente poderia ser, era outra "via-rápida" como a anterior, o que não foi mau de todo, porque estacionámos por baixo de um imponente eucalipto que nos presenteava com uma enorme sombra e uma brisa fresquinha. Embora a 20 Km, no local onde nos encontrávamos conseguíamos (e pode-se comprovar isso pela fotografia) vislumbrar o oceano, lá ao fundo, e a rama que se vê é da árvore que nos acolheu (no bom sentido).
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Pelo andar da carruagem, daqui a não muitos anos, vamos ter 60 anos, sentados a pedalar em cima de um riquexó a rebocar turistas, e a ver Ferraris, Jaguares, e outros carros de elite a passar por nós, tal não é o estado das coisas.
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