Bom, isto hoje foi levantar cedo bem cedinho para acompanhar a malta a uma romaria, ou espécie de, lá para os lados de Mortágua! Devo dizer que a localidade em si tem muito pouco que se veja, mas o trajecto que fizemos, sempre por serra, é bonito, e tem ciclistas aos magotes... Deixei a companheira de viagem perto de um agente da autoridade, que teve uma trabalheira durante todo o dia a tentar orientar o pessoal que tentava fazer a ravina por detrás da mota, é que a entrada é por ali, mas a saída é por outro lado, tudo o que era carro de tracção às duas rodas apenas, tinha que ganhar balanço na parte debaixo do barranco para conseguir chegar lá acima. E como qualquer tuga que se preze, é claro que não se fica em outro lado senão EM CIMA do local do piquenique, é pecado!
Eheheh olhem lá ali a bixinha a espreitar! Esta é a vista da descida. No final acho que levei 500 gramas de poeira em cima dos bancos.
Quanto à festa, havia uma feira de especiarias (disse alguém) que se resumia a um sujeito de considerável idade, com pimenta, piri-piri, colorau, cravinho e cominhos à venda... Sendo que quando tentámos comprar deste último usou a colher do colorau para meter nas especiarias todas, depois cheirar, e no final concluir "cominhos, afinal, não tenho!"...
Quanto à festa, havia uma feira de especiarias (disse alguém) que se resumia a um sujeito de considerável idade, com pimenta, piri-piri, colorau, cravinho e cominhos à venda... Sendo que quando tentámos comprar deste último usou a colher do colorau para meter nas especiarias todas, depois cheirar, e no final concluir "cominhos, afinal, não tenho!"...
Enfim. Seguiu-se a churrascada do costume, com a presença de um animador sócio-cultural sem curso, numa mesa ao lado, ao tradicional estilo português, um copo de vinho basta para uma tarde a falar bem alto para todos ouvirem, algumas graçolas pelo meio, mas acima de tudo, boa-disposição.
No regresso, não toquei na duas-rodas, o tradicional "dá-me dá-me" ouviu-se de forma silenciosa, e pronto, assim foi, viemos sempre na maluca (30 Km por hora...) por aí fora, curvas a direito, ah! E mais ciclistas!
No regresso, não toquei na duas-rodas, o tradicional "dá-me dá-me" ouviu-se de forma silenciosa, e pronto, assim foi, viemos sempre na maluca (30 Km por hora...) por aí fora, curvas a direito, ah! E mais ciclistas!
Claro que durante o repasto ainda houve lugar para os tradicionais comentários políticos, de uma mesa ao lado, em que curiosamente alguém disse, possuindo a idade de quem viveu nesse tempo "no tempo do Salazar, havia miséria, mas ele também não vivia à grande, como agora se vê...". É uma opinião, que deixo aqui, independentemente de concordar.
Agora, o que é verdade é que tirem-me o ordenado, despeçam-me, tirem o subsídio do que quer que seja, tirem-me o orgulho de ser português, a vontade de respirar, o sono, mas ninguém me tira a Mãe que tive e o orgulho que tenho nela, e se fosse viva, hoje fazia anos. PARABÉNS!!!! BEIJINHO GRANDE!! :o)
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