E aqui estão alguns dos "Duros do Asfalto" mesmo à frente da Fortaleza de Sagres. Um dos grandes problemas que tenho tido em fotografar monumentos, é este, a poluição sinalética ! 4 sinais de trânsito num sítio pacífico, e a fazer falta em tanto ponto do país, não há uma porcaria de uma estrada, actualmente, que tenha um limite de velocidade e um final desse limite, eles começam, mas nunca acabam !
Segundo se conta, Sagres herdou o nome do antigo Sacrum Promontorium, forma pela qual era conhecida a extremidade sudoeste do barlavento algarvio e em particular o Cabo de São Vicente, na Antiguidade. Existia a crença de que era aqui que os deuses se reuniam durante a noite, vindo gente de muito longe para, durante o dia, realizar vários rituais. Autores antigos referem o local como estando ligado ao culto de Saturno e Hércules.
Difícil de determinar, com precisão, a data inicial da construção da fortaleza e das suas muralhas, indicando-se como data mais provável o ano de 1443, data em que D. Henrique, filho do Rei D. João I, recebeu da parte do seu sobrinho, D. Afonso V, a região de Sagres para nela edificar uma Vila, destinada a prestar apoio à navegação que cruzava estas águas.
A Fortificação, que recebeu grandes obras durante o Século XVI, foi fortemente danificada pelos ataques de Francis Drake, corsário Inglês, em 1587, bem como pelo Terramoto de 1 de Novembro de 1755.
No centro da praça foi descoberta uma figura geométrica desenhada a pedra tosca, no solo, semelhante à estrutura de uma rosa-dos-ventos, formada por 32 raios. Pelo facto de terem sido encontrados nesse local algumas moedas do reinado de D. Afonso V supõe-se que este vestígio é contemporâneo do Infante D. Henrique.
Já agora, e numa época em que se fala tanto de globalização, eu gostaria de deixar claro, que esta teve início no século XV, com os descobrimentos portugueses, fomos nós que levámos os africanos para o Brasil, que trouxemos as especiarias do oriente, o chá, e distribuímos a nossa cultura pelos cantos do mundo, bem como trouxemos a cultura dos outros (que sempre soubemos acolher e estimar) para o nosso pequeno cantinho.
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